Norton de Matos, treinador do V. Setúbal, depois do triunfo sobre a Naval (3-0), na Figueira da Foz, no dia em que o clube sadino completou 95 anos:
Sobre o jogo: «Foi um jogo que se pautou por grande equilíbrio até ao primeiro golo. Marcámos num momento em que a Naval estava balanceada no ataque. Foi um golo que nos libertou em termos psicológicos e que pressionou o adversário. Tivemos sorte na primeira parte, com aquela bola que foi ao poste. É uma vitória saborosa, ainda por cima no nosso aniversário, mas a diferença do resultado não espelha aquilo que foi o jogo. Conseguimos uma eficácia que não tínhamos conseguido até então».
Objectivos, depois do 4º lugar: «Queremos manter-nos na I Liga, não queremos embandeirar em arco. Vamos tentar chegar ao abrigo daquela barreira que nos deixa protegidos contra qualquer surpresa. O Vitória provou hoje que tem um grupo de jogadores com um grande espírito. As entradas de Pedro Oliveira e Adalto foram determinantes porque entraram para fazerem mais qualquer coisa. Cada fim-de-semana é como se fosse um aniversário para nós. Dedicamos esta vitória à massa associativa que nos tem apoiado. Há equipas que estão atrás de nós, como o Benfica, o Guimarães e o Marítimo, que ainda vão subir. Ainda é muito cedo, é evidente que os sócios estão contentes, mas ainda falta muito tempo. Ficar nos dez primeiros parece-me óptimo, tendo em conta as alterações e relação à época passada, em que saíram sete jogadores-chave. O quarto lugar sabe bem, mas sou realista».