Quim, Luisão e Nuno Gomes. Mais Moreira e Pedro Mantorras, se quisermos ser tolerantes. Cinco jogadores repetiram em 2010 a conquista do título nacional de 2005. Quim e Luisão voltaram a ser extremamente influentes; Nuno Gomes perdeu espaço nas escolhas, embora tenha sido útil em determinados momentos; José Moreira e Pedro Mantorras fizeram parte do plantel, embora alinhando somente noutras competições.

Sob a égide de Giovanni Trapatonni, o Benfica pôs fim a um hiato de 11 anos, embora sem o brilhantismo que normalmente acompanha os campeões. A muito custo, e beneficiando de um desastroso ano do F.C. Porto nos jogos do Dragão, o emblema da Luz assegurou o título no Estádio do Bessa. Já na última jornada.

O empate bastava e não fugiu. Simão Sabrosa marcou aos 38 minutos, de penalty, Éder empatou para o Boavista em cima do intervalo. A poucos quilómetros daí, a desmoralização voltou a comprometer os planos do F.C. Porto (1-1 com a Académica, golos de Ibson e Joeano) que, de qualquer forma, lá conseguiu segurar o segundo lugar.

Os «sobreviventes de 2005:

Quim: 19 jogos, 1710 minutos (2004/05); 28 jogos/2520 minutos (2009/10)

Moreira: 15 jogos, 1350 minutos (2004/05); sem registos (2009/10)

Luisão: 29 jogos, 2539 minutos, 2 golos (2004/05); 26 j./2340 m./3 gls. (2009/10)

Mantorras: 15 jogos, 357 minutos, 5 golos (2004/05); sem registos (2009/10)

Nuno Gomes: 23 jogos, 1567 minutos, 7 golos (2004/05); 12 j./207 m./3 gls. (2009/10)