André Villas-Boas tem razões para sorrir. Os treinadores de CSKA de Sófia e Besiktas já tinham elogiado o F.C. Porto, líder do Grupo L da Liga Europa. Nesta quarta-feira, foi a vez do timoneiro do Rapid de Viena, próximo adversário dos dragões.

Em conferência de imprensa, Peter Pacult considera que a equipa portista pode ter sido surpreendida pela neve que cobre Viena, mas salienta a qualidade do adversário. «Talvez tenham ficado surpreendidos ao chegarem de avião e verem a neve. Mas esta equipa é um mini-Barcelona, uma equipa tão forte que não se desmazela com as condições externas. Nem são arrogantes, são uma força profissional», elogia o técnico do Rapid.

Gjore Jovanovski, do CSKA de Sófia, tinha sido o primeiro a destacar o valor do dragões. «O F.C. Porto é a equipa mais técnica da Europa, a seguir ao Barcelona», disse o búlgaro. Seguiu-se Bernd Schuster, consagrado técnico do Besiktas: «O F.C. Porto é uma fábrica de futebol».

André Villas-Boas encara as palavras elogiosas com desconfiança, procurando descortinar alguma estratégia. Contudo, a repetição dos adjectivos provoca algum bem-estar no grupo. Aliás, após as goleadas sofridas por Real Madrid e Man. United, a formação azul e branca é a única invicta, entre os principais ligas europeias.

Na quinta-feira, o F.C. Porto joga no reduto do Rapid de Viena. À sua espera, um Estádio Ernst-Happel com 50 mil nas bancadas. «Por um lado, queremos apresentar a nossa melhor equipa perante os nossos adeptos. Por outro, sabemos que temos no domingo um jogo contra o líder do campeonato da Áustria», explica o treinador visitado, Peter Pacult, em declarações reproduzidas pelo site derstandard.at.