Francis Obikwelu, cujo nome surgiu associado a uma das escutas realizadas pela polícia espanhola no processo «Operação Galgo», nega, em declarações à TVI, ter feito qualquer telefonema a Manuel Pascua onde se mostrasse preocupado com o facto de ter feito um controlo antidoping: «O Pascuas é marido da minha treinadora. Penso que é normal que um atleta ligue ao seu treinador. Nunca falei sobre este assunto com preocupação.»

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O velocista conta que foi controlado várias vezes e que nunca tomou substâncias dopantes: «Sempre existiram os controlos e agora dizem que queria fugir. Estou lá sempre que sou chamado. Até em minha casa, de manhã cedo, fazia o controlo. De vez em quando fazia duas vezes por dia, de manhã e de tarde. Nunca ninguém fugiu disso.»

Recorde-se que «Operação Galgo» é uma investigação sobre a utilização de doping, que está a abalar o atletismo espanhol. Manuel Pascuas está no centro do processo. O treinador, que foi detido no passado dia 9 de Dezembro, terá admitido que dopava os seus atletas, apontou o «El País»

O jornal espanhol revelou que a investigação menciona dois telefonemas, que levantaram a suspeita sobre Obikwelu.

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