O presidente Isidoro Sousa já abordou o treinador para a renovação, e não deverá haver entraves, até porque Daúto Faquirá já trabalha na construção do próximo plantel, com Vítor Vinha a ser o primeiro reforço avalizado pelo treinador. Henrique, defesa-central do Feirense, deverá ser próximo.
Naval mexeu com auto-estima
A derrota na última jornada com a Naval, em Olhão, mexeu com o grupo de trabalho do Olhanense, desejoso de rectificar a imagem.
Daúto Faquirá rejeita que a equipa esteja ansiosa, pelo ciclo negativo que atravessa: «Ansiedade não, porque isso usa-se quando há um objectivo por alcançar e não temos recursos para o atingir. No Olhanense há só uma preocupação normal, porque temos um grupo com carácter, brio e dignidade que sempre tem defendido de forma honrosa o nome do clube. Por isso vive esta situação com tristeza, porque sabe que tem condições para dar mais do que no último jogo. Até porque os outros resultados até foram normais.»
O treinador diz que o jogo com a Naval, «mexeu com a auto-estima» da equipa. «Mas ainda bem, porque temos tido uma performance elevada e, ao longo da época, contam-se pelos dedos, dois ou três, os jogos em que não estivemos ao nosso melhor nível», sustenta.
«Vamos a Aveiro com o intuito de quebrar o ciclo de sete jogos que levamos sem vencer. Gostaríamos de o ter feito no último jogo, com a Naval, mas não foi possível pois não estivemos ao nosso melhor nível», avisa Faquirá.
O técnico está também confiante que os objectivos do clube serão cumpridos: «Sempre fui pragmático em relação à nossa realidade. Esta equipa tem sofrido muitas alterações, mas mantivemos sempre a nossa organização. Pela primeira vez esta época fizemos três jogos sem pontuar e esta derrota com Naval deixou-nos muito tristes. Mas sabemos qual é a nossa realidade e os nossos objectivos. Não sou vendedor de sonhos nem de ilusões, sabemos o terreno que pisamos, o que temos e contamos, e vamos chegar ao fim com os nossos objectivos alcançados», garante.
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