O poder da mente será um factor determinante para o Olhanense tentar vencer o Nacional, domingo (16horas), na Madeira. Na Choupana os algarvios nunca perderam, facto que o treinador Daúto Faquirá minimiza.



«Tal como no jogo com o Rio Ave, para nós a tradição dos resultados é pouco relativa. O Nacional está a necessitar urgentemente de pontos e vai jogar com tudo. Nós iremos fazer o nosso papel como habitualmente o temos feito nos jogos fora e vamos tentar trazer os três pontos», refere Daúto Faquirá, sobre o oculto que uma tradição pode exercer na mente dos jogadores.

Mas será pela mentalidade que o Olhanense poderá estar mais próximo da vitória. «Já contra o Paços de Ferreira, o Nacional estava numa situação similar de precisar urgentemente de pontos para aquilo que é o seu objectivo. Vamos procurar ser mais fortes, principalmente a nível psicológico, pois assim estaremos mais próximos do que pretendemos», pensa.

Tudo sobre a 7ª jornada

«O Nacional é uma equipa equilibrada, compacta e com rotinas, pois só efectuou duas ou três alterações em relação à época passada. Ter manos pontos no início do campeonato é sempre relativo», avaliza Faquirá o valor do adversário.

O Olhanense alcançou na última jornada a primeira vitória em casa, nesta temporada. «Para os nossos objectivos foi importante e também principalmente para os nossos adeptos, depois de dois resultados que não estavam nas nossas pretensões em jogos em casa», considera Daúto Faquirá.

No jogo com a U. Leiria, viveu-se uma situação dramática que levou Salvador Agra a ser transportado para o Hospital de Faro, com um traumatismo craniano. O extremo, que se vinha cotando como um dos melhores jogadores do clube algarvio vai ficar afastado do jogo.

«No final do jogo dedicámos a vitória ao Salvador, um jovem que passou um momento complicado. Ele tem estado bem, tem sido muito útil, mas tal como no jogo com o Gil Vicente, em que faltaram dois ou três jogadores, volto a dizer que temos um plantel equilibrado e que foi construído a pensar nestas situações. A falta de um jogador não mexe com a estrutura e a força do grupo.»