Depois de ter vencido na semana passada o Nacional, na Madeira, impedindo-o de festejar a conquista de um lugar na Liga Europa, o Olhanense prepara-se para tentar estragar igual pretensão ao Rio Ave, sábado (20h15m), em Olhão. O treinador Daúto Faquirá quer que a sua equipa sele com «chave de ouro» uma «caminhada que tem sido louvável».

«Vai ser um jogo equilibrado frente a um adversário que está bem identificado. Há três jogos que vimos fazendo bons resultados, o último com um saboroso triunfo na Madeira, e temos pretensões de acabar o campeonato com chave de ouro, com uma vitória perante os nossos adeptos e selar uma caminhada muito boa», avisa.

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«Cada equipa luta pelos seus objectivos. Recordo-me que quando fomos a Vila do Conde, o Rio Ave não estava numa situação favorável, estava com outro tipo de preocupações. Mas isso são questões que nos passam ao lado, respeitamos todos os adversários, e na última jornada com o Nacional eles também se prepararam para fazer a festa, mas nós fizemos o nosso jogo e vencemos. Procuramos manter a caminhada que temos feito neste campeonato e especialmente em casa, onde só não pontuámos em três jogos», acrescenta.

Daúto Faquirá está satisfeito com o percurso do Olhanense, que, se vencer o Rio Ave, somará 36 pontos. «Para as contrariedades que temos tido, principalmente nesta segunda volta, estamos bem. Se vencermos faremos 17 pontos neste período, o que será louvável depois de termos feito 19 na primeira volta, uma marca muito boa. Tracei o objectivo de fazer melhor do que no último campeonato e isso já está alcançado. A equipa está tranquila, nunca esteve abaixo da linha-de-água, e teve sempre o rumo bem traçado, sempre muito sólido», enalteceu.

Para o jogo com os vilacondenses, o treinador do Olhanense debate-se, de novo, com dificuldades para formar a equipa, dado o número elevado de lesões.

«É uma situação recorrente nas últimas jornadas e com maior ou menor dificuldade o grupo tem sabido torneá-las. Temos apresentado sempre equipas competitivas. Já no último jogo tivemos de jogar com o Nuno Piloto a defesa-direito, o João (Gonçalves) passou para defesa-esquerdo, aos 12 minutos perdemos o Mexer, o Paulo Sérgio saiu 20 minutos depois de ter entrado, e, pese todas estas contrariedades, conseguimos fazer um bom resultado e mostrar a nossa capacidade de auto-superação», expressou.