O Estoril tem-se revelado nos últimos anos autêntica besta negra do Olhanense, principalmente na Taça da Liga. Este ano, já eliminou a equipa algarvia, que terá no próximo sábado (20.15 horas), em jogo para a Taça de Portugal, oportunidade para limpar a imagem.

«Sábado vamos mexer no destino e mudar a nossa sorte. Para isso, e falando por mim enquanto lidero tecnicamente esta equipa, vamos jogar melhor, com outra determinação e outros níveis de motivação e com mais eficácia. São esses os predicados essenciais para vencermos um jogo que vai ser complicado, até porque o Estoril tem a almofada de ter feito dois jogos connosco e de não ter perdido. Sabemos que vai ser difícil mas vamos mudar a nossa sorte nos confrontos com o Estoril», acredita Daúto Faquirá.

O treinador do Olhanense apoia-se no momento de forma da sua equipa para alimentar esse objectivo. «Esta é uma competição diferente, estamos numa fase boa com um conjunto de resultados consecutivos a fazer pontos, e isso dá-nos alento e optimismo elevado para este jogo.», confia.

Com muitos problemas físicos no plantel, os regressos de Fernando Alexandre e Dady (este após castigo), caem que nem ginjas. «Tanto o Fernando (Alexandre) como outros que estão de fora e que regressam, são mais alternativas que temos. Temos tido alguns contratempos a esse nível, com jogadores indisponíveis. Gostava de ter mais opções mas isso também faz parte do futebol. Com o regresso dele tenho mais uma opção», referiu.

No final do jogo em Paços de Ferreira (1-1), Luís Miguel, então treinador dos pacenses, lançou algumas considerações depreciativas em relação à equipa do Olhanense. Daúto Faquirá reagiu na altura e, agora a frio e praticamente uma semana depois, arrumou a questão: «Só respondi a um conjunto de afirmações e opiniões que para mim só subvalorizavam o que tínhamos feito e que em termos deontológicos não era o mais correcto, que é estar a falar mal dos adversários, e principalmente do colega. Eu não tenho por hábito isso...»