A ideia surgiu no Cultural Leonesa, clube da terceira divisão espanhola. Por forma a contornar as dificuldades financeiras, a direcção convida os sócios e adeptos - a título individual ou colectivo - a apadrinharem os futebolistas do plantel principal. O investimento é pequeno e, se o valor do atleta for interessante, os ganhos podem ser vantajosos.

Expliquemos: no caso do médio Ben Liou Karim, belga, um hotel da região decidiu investir 12 mil euros e ficar com os direitos de promoção e exploração da imagem do futebolista. Numa futura transferência, os «padrinhos» têm direito a dez por cento do valor envolvido. Em resumo, o «padrinho» passa a ser uma espécie de empresário.

Ganha o clube, ganha a instituição ou pessoa que apadrinha e ganha o jogador, naturalmente. De acordo com o presidente Javier Baena Navalón, há já mais duas empresas e vários sócios interessados em juntar o seu nome ao dos atletas do Cultural Leonesa.

Uma nova forma de agenciamento e sobrevivência no mundo do futebol.