Quando o reservado multimilionário Mike Ashley comprou o Newcastle United no Verão de 2007, os fãs da equipa aclamaram o novo dono e os seus bolsos sem fundo como potenciais salvadores.
Agora a história é diferente. A 11 de Novembro, o Newcastle encontrava-se na 18ª posição da Premiership, ou seja, à beira da descida. Os fãs, mais conhecidos como os Toon Army, estavam também furiosos porque o dono decidiu demitir o treinador Kevin Keegan, uma figura bastante querida dos adeptos.
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Presença habitual nas bancadas em Newcastle, Ashley está pronto a voltar ao estilo de vida que lhe conferiu a alcunha de Howard Hughes britânico. Afirma que já não pode levar os filhos ao estádio porque tem receio que sejam agredidos. Após ter comprado o Newcastle há apenas um ano, agora quer vendê-lo. «Querem-me na rua. É o que estou a tentar fazer», lamenta.
A questão sobre quem poder-se-á sentir tentado a comprar o clube de 116 anos tem feito correr muita tinta nos tablóides. Philip Anschutz emerge agora como favorito. É um empresário do entretenimento, oriundo de Denver, que está em 36º lugar na lista dos 400 Americanos Mais Ricos da Forbes, e já detém outras três equipas de futebol.
A empresa de Anschutz, a AEG, nega qualquer interesse, mas não é de surpreender que o próximo dono do Newcastle seja novo multimilionário, algo recorrente durante a última década.
Muitos dos nomes que constam da lista dos mais ricos possuem uma equipa de futebol profissional na lista de bens. O magnata indiano Lakshmi Mittal e o barão do desporto automóvel Bernie Ecclestone detêm uma participação no clube londrino Queen's Park Rangers, que agora será treinado pelo português Paulo Sousa.
O co-fundador da Microsoft, Paul Allen, é um dos proprietários da nova equipa da Major League Soccer, os Seattle Sounders. O rei dos bens de luxo, Francois Pinault, não se limita a torcer pela sua equipa predilecta em França, o Rennes, teve de arranjar forma de mandar nela.