São as últimas horas de 22 de Maio, o Inter acabou de tocar o céu em Madrid. Depois da festa, nas traseiras do Bernabéu, uma câmara regista a saída de cena. Mourinho acena a Matterazzi e promete: «Depois telefono-te». Entra no carro, arrepende-se, volta atrás e os dois duros isolam-se do mundo num abraço interminável. Uma rara brecha na carapaça mediática do técnico, mostrando a ligação afectiva aos jogadores como chave da sua fórmula de sucesso.