Leandro Tatu
Um bom golo, por certo, de Leandro Tatu. Goleador se necessário a finalizar de cabeça um canto apontado por Ferreira no início da 2.ª metade que marcou a fase de maior ascendente do Paços de Ferreira na Mata Real. Leandro Tatu entrou no decorrer da partida e mostrou ser o mais eficaz. Agitou o jogo. Em suma, o melhor saiu vencedor.
Ferreira
Sem problemas a conduzir a bola, o melhor futebol passou por ele e não foi muito. Com ambições de protagonista e sentido colectivo, desequilibrou pelo flanco direito a defesa do Rio Ave. Combinou bem com Rui Miguel e mostrou uma rotação alta que permitiu a Paulo Sérgio prescindir de Danielson (tarde de desacerto) como defesa-direito para lançar o decisivo Leandro Tatu. Mas se conseguiu levar vantagem sobre Rogério Matias, os lances no primeiro tempo não tiveram seguimento na área. Na segunda parte voltou a participar na melhor fase da equipa e centrou a bola para a cabeça de Leandro Tatu no primeiro golo, entre diversas assistências que protagonizou.
Ricardo
Tocou-lhe defender o centro da sua defesa e travou grande parte das intenções do ataque vilacondense. Fora o jogador com mais rendimento e melhor esclarecido na defensiva, não permitindo a Fábio Coentrão qualquer hipótese nos poucos lances em que apareceu em boa posição na área a recepcionar a bola. Sem margem para deslizamentos reduziu progressivamente as hipóteses do adversário. Actuou acima do previsto e ficou perto do golo com um cabeceamento perigoso e intencional na 2.ª parte.
Rui Miguel
Nada eficaz no primeiro tempo, coube-lhes fazer alguns disparos à baliza de Paiva, mas a falta de clareza na finalização foi evidente e não conseguia enquadrar os remates, até aplicar um «chapéu» a Paiva e sentenciar o encontro
Yazalde
Referência atacante da equipa? Sim. No entanto, algo desprotegido pelos companheiros em redor que o serviram muito mal. Sem aparecer muito em jogo, não teve oportunidade para mostrar a sua capacidade de explosão e instinto predador. Disso se ressentiu a equipa, grosso modo, no 1.º tempo.