Caetano

O salvador pacense mede pouco mais de um metro e meio. O miúdo formado no F.C. Porto saltou do banco para agitar a equipa e levá-la ao triunfo, com um golo pleno de oportunismo, após uma carambola na área vitoriana. Despertou os colegas, marcou o seu primeiro golo de sempre no principal escalão português e festejou como se fosse na final da Liga dos Campeões. Um talento em tamanho mini que convém ter debaixo de olho.

Faouzi

A grande dúvida está em como avaliar a prestação de um jogador que, depois de ter colocado a sua equipa na frente e de estar a ser o melhor elemento em campo, consegue ser expulso com dois amarelos por simulações. Se no primeiro caso ainda ficam algumas dúvidas sobre um possível excesso de zelo de Bruno Esteves, o segundo é gritante. Quem já tem um amarelo não pode cometer um erro daqueles. Até porque tinha tudo para fazer o segundo. Feitas as contas fica o registo de uma exibição...desequilibradora no início e desequilibrada no final.

Anderson Santana

O brasileiro provou que pode ser concorrência à altura de Bruno Teles. Manuel Machado deixou o habitual titular de fora, por opção, e lançou Anderson que respondeu bem. Sem dar grandes veleidades a Manuel José, foi a atacar que se evidenciou, estando na jogada do golo de Faouzi. Peca por algumas desconcentrações que o levam a perder a posição. Contra equipas de maior pendor ofensivo, pode ser fatal.

Leonel Olímpio

Empurrou a equipa para a frente. Não só pelo golo que marcou, de penalty, mas por todo o pulmão que exibiu na luta do miolo. Um guerreiro da cabeça aos pés que puxou pelos colegas e exigiu-lhes litros de suor. Com Olímpio é assim: ninguém está parado muito tempo.

David Simão

O melhor do Paços de Ferreira na primeira parte. Se a equipa pouco fez no período inaugural para inverter o rumo dos acontecimentos, a culpa não pode ser apontada ao jovem médio português. Emprestou criatividade ao miolo, lutou com Renan e Cléber e protagonizou um belo momento, com um forte remate que Nilson evitou que desse golo.