P.S. (Para Seguir) é um espaço assinado pelo jornalista Nuno Travassos, que pretende destacar jogadores até aos 21 anos.

Nona classificada da Serie A, a Sampdoria tem Fabio Quagliarella e Luis Muriel como principais referências ofensivas, mas na sombra desta dupla está um jovem avançado checo que também tem dado nas vistas. Com 28 jogos realizados pelo emblema de Génova, até ao momento, Patrik Schick tem mais golos marcados (dez) do que presenças no onze (oito).

Formado no Sparta de Praga, Schick estreou-se na equipa principal em maio de 2014, com apenas 18 anos. Na época passada foi emprestado ao vizinho Bohemians, clube pelo qual marcou nove golos em 27 jogos, abrindo as portas do “calcio”.

A Sampdoria pagou quatro milhões de euros ao Sparta por Schick, que apesar de ser a terceira opção para o ataque tem conseguido rentabilizar muito bem o tempo de utilização. Dos dez golos apontados até ao momento, sete foram como suplente.

É uma sombra que dá nas vistas, por assim dizer, até porque o avançado de 21 anos tem 1,86m. Schick é um avançado forte no jogo aéreo, com boa presença na área, mas não é apenas isso. O avançado checo revela elegância nos movimentos fora da área, na forma como trata a bola com o pé esquerdo refinado, mas mostra-se simultaneamente implacável nos potentes remates de meia-distância, ou na versão mais pragmática que aplica na zona de finalização.

Considerado o talento do ano do futebol checo (em 2016), Patrick Schick é já internacional AA (três internacionalizações/um golo), mas para já é presença mais regular nos sub-21, e foi mesmo o melhor marcador da fase de qualificação para o próximo Campeonato Europeu, com dez golos.

Um nome a ter em conta na prova, que contará também com a seleção portuguesa.