Defendi, 30 anos, está a ter em Paços a melhor época de uma carreira que tem sido, essencialmente, feita no Brasil.

Mas esta é já a segunda passagem pelo futebol português, depois de ter atuado no Desp. Aves, em 2007/08. «Essa experiência foi para mim uma aprendizagem. Era muito novo, não tive grande hipótese. Joguei os primeiros quatro jogos, depois passei para o banco... Mas gostei da experiência e foi importante para ter um primeiro contato com o futebol português».

Primo em segundo grau do central do V. Guimarães Rodrigo Defendi («muita gente acha que somos irmãos, mas não, somos só primos afastados, nem nos conhecíamos muito bem...), o guarda-redes do Paços confessa que, desde que está em Portugal, às vezes fala «ao telefone com ele», só para trocar impressões. 

Parente mais próximo é Márcio Defendi, antigo guarda-redes da Portuguesa dos Desportos, e primo direto do atual guarda-redes do Paços. «Ele influenciou muito a minha escolha de ser guarda-redes, é mais velho do que eu...», explica Rafael.

«Defendi» é um nome de origem italiana, como tantos são no Brasil. Rafael é natural de Ribeirão Preto, estado de São Paulo. Começou a carreira no Noroeste (20004-2007), passou por Comercial e Grêmio Anápolis, ainda por Sertãozinho e Mirassol, mas foi no Bragantino, equipa da Série B do Brasileirão, que passou a maior parte da carreira, até chegar ao Paços, com a tal época 07/08 no Aves.

No Bragantino, teve como treinador de guarda-redes Serginho Miranda, antigo guardião que passou pelo segundo escalão do futebol português.