Paços de Ferreira e Boavista defrontam-se no domingo, às 16h00, em jogo da 21.ª jornada da Liga, que Jorge Simão espera vencer.

«O Boavista está na sua melhor sequência de resultados. É um adversário difícil que continua a manter a matriz de uma equipa forte, mas espero vencer… e não ser expulso. A primeira está pendente da qualidade dos nossos jogadores, a segunda poderá estar dependente de mim ou não», começou por dizer o técnico pacense.

Jorge Simão sublinhou o desejo de não ser expulso porque esta temporada já foi afastado do banco em três jogos, dois deles com o mesmo árbitro: «Na primeira exagerei, na segunda não consigo compreender. Isso prejudica a equipa e a minha imagem. Jamais me podem acusar de ser um treinador que não respeita os árbitros ou que não tem controlo emocional no banco.»

Ainda assim, brincou: «Um amigo até já me disse para começar a praticar ioga, mas respondi que acho que não preciso, porque até hoje estou para perceber o porque dessa última expulsão. Não acredito que haja perseguição, mas sim que tenha sido uma má decisão.»

O treinador do Paços de Ferreira abordou ainda o regresso de Minhoca que «não estava disponível há muitos meses» e que «é mais um para ajudar», admitindo ainda aceitar as ausências de Jota e Andrezinho: «Com o adiantar do campeonato e do avolumar das jornadas, o acumular de cartões acaba por ser normal.»

Quanto ao mercado de inverno, que fechou sem grandes mudanças na formação da Capital do Móvel, a satisfação: «Provavelmente foi no Paços que houve maior estabilidade. Gosto disso. Uma verdadeira equipa constrói-se dessa maneira, acho que assim é mais fácil. Além disso, sinto que nenhum dos jogadores que foram mais falados para sair se desmobilizou em relação àquilo que são os nossos objetivos.»