João Paiva dos Santos anunciou oficialmente, nesta quinta-feira, a candidatura à presidente do Sporting.

«Estas eleições não podem envolver promessas irreais nem contratações sonantes. Estas eleições devem promover a união em torno de um caminho de futuro», defendeu o líder do movimento «O novo Sporting».

«Quem, em consciência, acreditar que o caminho que promomos é o mais adequado, é bem-vindo. Quem vier à procura de protagonismo terá outras listas onde se rever. Os interesses do Sporting não estão acima de tudo, são os únicos interesses que existem», acrescentou depois.

O terceiro candidato confirmado às eleições de 23 de março (depois de Carlos Severino e Bruno de Carvalho) defendeu ainda que «acabou a era do presidente multidisciplinar e começou a era do presidente que se rodeia de pessoas conhecedoras do clube e dos seus problemas». Como tal, entende até que a gestão financeira do clube deve ser assumida por uma equipa «contratada, isenta e profissional».

Paiva dos Santos assumiu ainda que o plano de recuperação financeira do clube passa pela «alienação de capital certa com a quase certa perda da maioria na SAD». O candidato garantiu ter três investidores interessados, sendo que um deles estará disposto para resolver já os problemas mais urgentes de tesouraria. Mudar os estatutos de forma a permitir a criação de referendos é outro dos projetos.

Para o futebol é proposta a criação de um teto salarial, para «não comprometer a sustentabilidade do clube». A aposta na formação é também anunciada, também defendendo um modelo tático partilhado pelas várias equipas. Paiva dos Santos tenciona também contratar um ex-árbitro para trabalhar junto do plantel e preparar os jogos, sendo que seria essa figura a comentar publicamente as arbitragens, em vez de dirigentes, treinadores ou jogadores.

Paiva dos Santos também promete apostar forte nas modalides, acreditando que as mesmas podem ser a solução financeira para o clube.