Patrice Evra abriu esta quarta-feira o coração antes do França-Itália desta quarta-feira, depois de ter passado boa parte do Euro-2012 no banco de suplentes. O lateral do Manchester United conta que o Campeonato da Europa lhe fez «muito mal», mas agora está mais determinado do que nunca a ganhar um troféu pelos «Bleus».

A verdade é que o internacional francês já não falava à imprensa desde o Euro e a primeira pergunta foi se tinha sido obrigado a ir à conferência de imprensa. «Sim, como vocês sabem, tenho cinco anos, tenho de ser mandado. Claro que não. Calhou-me a mim, foi a minha vez, nunca fujo da imprensa. É sempre um prazer responder às vossas perguntas», destacou, entre sorrisos, para uma conversa bem-disposta.

Depois de ter falhado o jogo contra a Espanha na fase final do Euro-2012, Evra fez um grande jogo no empate com o campeão da Europa há um mês. «Talvez tenha sido a primeira vez que tive oportunidade para defrontar a Espanha. Nesse jogo estava impaciente. Não tinha digerido o facto de não ter jogado no Euro e foi como uma vingança. Fiz um bom jogo, mas fiquei mais satisfeito com o coletivo. O que me lembro é que desde o meu regresso que não perdemos um jogo, quer seja com Laurent Blanc ou com Didier Deschamps. Quero continuar assim», referiu.

A verdade é que com Blanc, Evra ficava mais tempo no banco, sem qualquer explicação. «Tentei falar com o responsável, mas não consegui obter qualquer explicação. Esse Euro fez-me muito mal. Só pensava em jogar contra a Espanha, disseram-me que talvez e isso deu-me mais fome. Sempre quis ganhar alguma coisa na seleção. É a minha grande motivação. Se terminar a carreira sem o conseguir, vai ser um fracasso», atirou ainda.