Paulão, autor do golo insuficiente para evitar a derrota da Naval (1-2), nesta quarta-feira, frente ao V. Setúbal, e que ditou a passagem dos sadinos às meias-finais da Taça de Portugal:
«É um dia triste para nós. O meu golo não valeu de nada. Era capaz de o trocar pela passagem da Naval. O futebol é assim. Agora temos de pensar no Nacional, no próximo domingo. O golo de Leandro. O lance é rápido, mas nós subimos em bloco quando foi o livre e, quando demos por isso, era golo. Para mim, o jogador estava em fora-de-jogo.
[Expulsão de Saulo] Penso que foi injusta. Ele viu, tal como todos nós, que o árbitro errou mas nem lhe dirigiu uma palavra. Não percebi. Já na primeira parte, ele ameaçou marcar penalty se eu encostasse no Auri. Não quero dizer que o árbitro quis ajudar o V. Setúbal, porque ele é profissional, tem uma família como todos nós, e tem a sua honra. Estou apenas a descrever uma situação que se passou comigo.»