Paulo Bento entende que a candidatura ibérica era, entre aquelas que lutavam pela organização do Mundial 2018, a mais forte desportivamente. O seleccionador português admite assim que a escolha do Comité Executivo da FIFA se tenha baseado em critérios diferentes.

«Se me perguntarem qual era a candidatura mais forte para o Mundial2018 em termos desportivos, pelo que fizeram as duas selecções, pelo que fazem os clubes nas maiores competições - a Espanha a uma dimensão diferente -, era a candidatura ibérica. Mas temos de felicitar as outras candidaturas», disse o técnico, citado pela agência Lusa.

A derrota não é encarada como uma desilusão, mas sim como um sonho adiado: «Havia confiança, havia ilusão pelo que tinha sido feito pelas pessoas da candidatura, mas acabou por não chegar a bom porto. Havia entre todas as candidaturas um respeito pelas outras. Há que felicitar as que foram escolhidas e tentar noutra altura.»