A convocatória para o jogo com a Albânia
Entre os nove nomes agora chamados de novo, só três têm mais de 25 anos: Adrien, Pedro Tiba e Antunes. As restantes seis (Anthony Lopes, Rúben Vezo, André Gomes, Bruma, Ivan Cavaleiro e Ricardo Horta) estão todos abaixo dos 24. Ao Brasil, Paulo Bento tinha levado apenas três jogadores (William, André Almeida e Rafa) abaixo dos 25.
Entre os nove nomes agora chamados de novo, só três têm mais de 25 anos: Adrien, Pedro Tiba e Antunes. As restantes seis (Anthony Lopes, Rúben Vezo, André Gomes, Bruma, Ivan Cavaleiro e Ricardo Horta) estão todos abaixo dos 24. Ao Brasil, Paulo Bento tinha levado apenas três jogadores (William, André Almeida e Rafa) abaixo dos 25.
Paulo Bento: «Renovação será gradual»
Ainda em relação ao Mundial, há oito nomes que, por variadas razões, não entraram desta vez nas escolhas de Paulo Bento. Desses, quatro (Beto, Postiga, Bruno Alves e Hugo Almeida) estão acima dos 30 anos, e mais três (Rúben Amorim, Cristiano Ronaldo e Varela) acima dos 29. A única exceção é Rafa, o mais jovem a integrar os 23 do Mundial, agora de volta à seleção sub-21.
Ainda em relação ao Mundial, há oito nomes que, por variadas razões, não entraram desta vez nas escolhas de Paulo Bento. Desses, quatro (Beto, Postiga, Bruno Alves e Hugo Almeida) estão acima dos 30 anos, e mais três (Rúben Amorim, Cristiano Ronaldo e Varela) acima dos 29. A única exceção é Rafa, o mais jovem a integrar os 23 do Mundial, agora de volta à seleção sub-21.
Saem oito e entram nove
Confira as idades dos 24 convocados de Paulo Bento:
Eduardo: 31,9
Rui Patrício: 26,5
Anthony Lopes: 23,9
João Pereira: 30,5
Rúben Vezo: 20,4
André Almeida: 23,9
Fábio Coentrão: 26,5
Pepe: 31,5
Antunes: 27,4
Ricardo Costa: 33,3
Neto: 26,3
William Carvalho: 22,4
Adrien Silva: 25,5
Miguel Veloso: 28,3
Raul Meireles: 31,5
João Moutinho: 28
André Gomes: 21,1
Pedro Tiba: 26
Nani: 27,7
Vieirinha: 28,6
Bruma: 19,8
Éder: 26,7
Ivan Cavaleiro: 20,8
Ricardo Horta: 19,9
Total: 628,4 (média 26,2)
Espanha e Inglaterra também com renovação em curso
A situação de Portugal não é, neste particular, diferente da verificada em algumas das principais seleções europeias. O início de novas campanhas de qualificação marca, muitas vezes, um novo ciclo nas equipas nacionais, com vários jogadores a encerrarem a trajetória internacional depois de fases finais - ao contrário do que aconteceu após o Mundial 2010, nem foi esse o caso em Portugal, onde nenhum dos convocados para o Brasil fechou a porta à seleção.
Mas na Inglaterra (Gerrard, Lampard) e Espanha (Xavi e Xabi Alonso) e também na Alemanha (Lahm, Mertesacker, Klose), algumas referências dos últimos anos já disseram adeus às suas equipas nacionais, abrindo portas à chamada de novos nomes.
Assim, na lista de Espanha, anunciada por Del Bosque nesta sexta-feira, há oito novidades em relação à lista dos 23 para o Mundial, sendo quatro (Carvajal, Bartra, Isco e Alcácer) abaixo dos 23 anos. Com estas mudanças, Del Bosque fez, para já, baixar a média de idades de 28,0 para 26,5.
Mas o caso mais extremo de renovação em curso entre seleções de elite na Europa é, provavelmente a Inglaterra. Roy Hodgson já tinha levado ao Brasil um plantel com média de idade baixa ( 26,2), e esse dado acentuou-se com o abandono de Gerrard e Lampard. Assim, o selecionador britânico chamou 13 jogadores com menos de 25 anos para a sua primeira convocatória pós-Brasil, promovendo ainda quatro estreias absolutas (Colback, Calum Chambers, Danny Rose e Delph).
Na Alemanha, a situação é obviamente diferente. Na sua primeira convocatória depois do Mundal, Joachim Löw manteve a confiança na base que lhe deu o título no Brasil (18 em 21) promovendo apenas três novidades, que nem sequer o são bem: Marco Reus só não esteve no Brasil por lesão e Mario Gomez é um internacional muito experiente. O defesa Antonio Rudiger (20 anos, Estugarda) é a única aposta inovadora, numa seleção que nem sequer tem falta de jovens talentos para explorar no seu campeonato nacional e que tem média de idades de 26,1.
O mesmo pode ser dito da Holanda (Hiddink mantém, para já, a estrutura que serviu a Van Gaal no Mundial do Brasil, com média de idades de 26,1) e da França que, como organizadora do Europeu não participa na fase de qualificação e mantém praticamente inalterada a base da equipa que esteve no Brasil, já bastante rejuvenescida por Didier Deschamps ( 26,6).
Para já, Paulo Bento apresenta uma seleção portuguesa com média de idades mais baixa, e mais próxima das principais seleções europeias. Falta ver como fica o cenário, quando forem descontadas as alterações forçadas, que condicionaram fortemente as suas opções para o jogo com a Albânia.
Confira as idades dos 24 convocados de Paulo Bento:
Eduardo: 31,9
Rui Patrício: 26,5
Anthony Lopes: 23,9
João Pereira: 30,5
Rúben Vezo: 20,4
André Almeida: 23,9
Fábio Coentrão: 26,5
Pepe: 31,5
Antunes: 27,4
Ricardo Costa: 33,3
Neto: 26,3
William Carvalho: 22,4
Adrien Silva: 25,5
Miguel Veloso: 28,3
Raul Meireles: 31,5
João Moutinho: 28
André Gomes: 21,1
Pedro Tiba: 26
Nani: 27,7
Vieirinha: 28,6
Bruma: 19,8
Éder: 26,7
Ivan Cavaleiro: 20,8
Ricardo Horta: 19,9
Total: 628,4 (média 26,2)
Espanha e Inglaterra também com renovação em curso
A situação de Portugal não é, neste particular, diferente da verificada em algumas das principais seleções europeias. O início de novas campanhas de qualificação marca, muitas vezes, um novo ciclo nas equipas nacionais, com vários jogadores a encerrarem a trajetória internacional depois de fases finais - ao contrário do que aconteceu após o Mundial 2010, nem foi esse o caso em Portugal, onde nenhum dos convocados para o Brasil fechou a porta à seleção.
Mas na Inglaterra (Gerrard, Lampard) e Espanha (Xavi e Xabi Alonso) e também na Alemanha (Lahm, Mertesacker, Klose), algumas referências dos últimos anos já disseram adeus às suas equipas nacionais, abrindo portas à chamada de novos nomes.
Assim, na lista de Espanha, anunciada por Del Bosque nesta sexta-feira, há oito novidades em relação à lista dos 23 para o Mundial, sendo quatro (Carvajal, Bartra, Isco e Alcácer) abaixo dos 23 anos. Com estas mudanças, Del Bosque fez, para já, baixar a média de idades de 28,0 para 26,5.
Mas o caso mais extremo de renovação em curso entre seleções de elite na Europa é, provavelmente a Inglaterra. Roy Hodgson já tinha levado ao Brasil um plantel com média de idade baixa ( 26,2), e esse dado acentuou-se com o abandono de Gerrard e Lampard. Assim, o selecionador britânico chamou 13 jogadores com menos de 25 anos para a sua primeira convocatória pós-Brasil, promovendo ainda quatro estreias absolutas (Colback, Calum Chambers, Danny Rose e Delph).
Na Alemanha, a situação é obviamente diferente. Na sua primeira convocatória depois do Mundal, Joachim Löw manteve a confiança na base que lhe deu o título no Brasil (18 em 21) promovendo apenas três novidades, que nem sequer o são bem: Marco Reus só não esteve no Brasil por lesão e Mario Gomez é um internacional muito experiente. O defesa Antonio Rudiger (20 anos, Estugarda) é a única aposta inovadora, numa seleção que nem sequer tem falta de jovens talentos para explorar no seu campeonato nacional e que tem média de idades de 26,1.
O mesmo pode ser dito da Holanda (Hiddink mantém, para já, a estrutura que serviu a Van Gaal no Mundial do Brasil, com média de idades de 26,1) e da França que, como organizadora do Europeu não participa na fase de qualificação e mantém praticamente inalterada a base da equipa que esteve no Brasil, já bastante rejuvenescida por Didier Deschamps ( 26,6).
Para já, Paulo Bento apresenta uma seleção portuguesa com média de idades mais baixa, e mais próxima das principais seleções europeias. Falta ver como fica o cenário, quando forem descontadas as alterações forçadas, que condicionaram fortemente as suas opções para o jogo com a Albânia.