Sobre o mercado, nem uma palavra. Paulo Sérgio decidiu não falar de reforços, «senão não fazia mais nada em Janeiro». Por isso, a chegada de Ricardo ou a saída de Nuno André Coelho não passaram de meras perguntas obrigatórias dos jornalistas. Já sobre Salomão e Saleiro, o técnico alongou-se no discurso.

Sobre o primeiro, falou quando questionado se, depois do jogo com o Sp. Braga tinha tido mais dores de cabeça para formar o onze inicial. «Tive boas dores de cabeça, hesitámos no regresso do Pedro Mendes, até à última hora, depois houve uma excelente resposta do Salomão e bastante bom desempenho do Zapater, por isso, tenho boas dores de cabeça», disse o técnico, com o jogo dos minhotos ainda na mente.

Frente aos arsenalistas, Diogo Salomão foi quem abriu o marcador, depois de ter substituído Hélder Postiga ainda nos minutos iniciais. Está o jovem esquerdino preparado para ser titular mais vezes? Paulo Sérgio pede calma: «Acredito que o Diogo Salomão de hoje é muito mais competente e capaz que há cinco meses. Já lhe disse para ele não se empolgar, porque o Diogo que vai singrar no Sporting e no nosso futebol será ainda mais forte. Estou muito satisfeito com a resposta que o miúdo tem dado.»

Já a terminar, uma última questão sobre a entrada de Carlos Saleiro quase sempre nos minutos finais das partidas. É difícil motivar um futebolista, nessas condições? «É fruto do que são os grupos, agora, não é motivo para ele se sentir feliz com a utilização que tem tido», admite Paulo Sérgio.

«Mas o que determina isto são os grupos, por isso prefiro falar dele de forma positiva, apesar de jogar poucas vezes, porque é sinal que ele trabalha bem. Não tem sido opção, fruto do que têm jogado Postiga e Liedson, mas sei que está pronto a responder bem e ainda acredito que ele pode fazer grande época, porque tem condições para isso», concluiu Paulo Sérgio.

[hora original: 18h59]