O jogo entre o Swansea City e o Scunthorpe, da segunda ronda da Taça da Liga inglesa, ficou marcado pela indisciplina. A equipa da casa, orientada pelo português Paulo Sousa, acabou o encontro (que foi a prolongamento) com apenas sete elementos. Três jogadores foram expulsos, e houve ainda um outro elemento que teve de abandonar o terreno de jogo devido a lesão, quando já se tinham esgotado as substituições.
O jogo esteve mesmo em risco de acabar mais cedo, já que houve outro jogador do Swansea (Besian Idrizaj) que se lesionou. As leis estabelecem que um jogo não pode prosseguir se uma equipa tiver menos de sete elementos, mas Idrizaj lá fez um esforço para aguentar até ao apito final. Paulo Sousa acusa James Linington, o árbitro do encontro, de fazer pressão junto da sua equipa. «Não queria acabar o jogo mais cedo, mas o Idrizaj não devia ter voltado para o campo. Mas como íamos ficar com seis jogadores, o árbitro pressionou-nos para que ele voltasse», disse o técnico luso.
Embora conteste a actuação do árbitro, Paulo Sousa também critica os seus jogadores. «É óbvio que os jogadores não podem reagir assim. Eles têm de ficar concentrados no jogo, mas não é fácil, quando eles estão a fazer o que é certo e são provocados desde o início», defendeu.
O jogo terminou com uma vitória do Scunthorpe, por 2-1, pelo que o Swansea foi afastado da Taça da Liga inglesa.