O Aston Villa conquistou este domingo a Peace Cup, ao vencer na final a Juventus. A formação inglesa, carrasco do F.C. Porto nas meias-finais, chegou ao triunfo na marcação de grandes penalidades, após um empate sem golo. Nessa altura foi mais feliz do que o adversário. Do lado da Juventus, realce para o facto do português Tiago não ter entrado em campo.
O triunfo nas grandes penalidades acabou por trazer alguma justiça ao que o Aston Villa fez durante as duas horas de jogo. O encontro este longe de ser emotivo, não houve muitas ocasiões de perigo, mas a formação inglesa esteve quase sempre por cima. Aliás, só uma grande defesa de Buffon, aos 40 minutos, travou o golo de Marc Albrighton.
A tendência manteve-se na segunda parte, altura em que a Juventus apareceu mais ofensiva, mas sem capacidade para ultrapassar o bem organizado sistema defensivo do Aston Villa. Só no prolongamento, já com Amauri e Del Piero em campo, a Juventus criou perigo: nesse período Trezeguet, Zanetti e Zebina ficaram perto do golo da vitória.
O Aston Villa, que veio sempre a crescer depois de um primeiro jogo decepcionante em que perdeu com o Málaga, conseguiu segurar o ímpeto italiano e levar a decisão para as grandes penalidades. Na primeira sequência de cinco remates as duas equipas falharam dois, depois Cuellar marcou, Legrottalgie falhou e o Aston Villa garantiu o troféu.
Ficha de jogo:
Juventus: Buffon; Zebina, Chiellini, Legrottaglie e Molinaro (Grygera, 40m); Camoranesi (Del Piero, 90m), Felipe Melo, Giovinco (Amauri, 91m) e Marchisio (Zanetti, 56m); Trezeguet e Iaquinta.
Aston Villa: Guzan; Lichaj, Cuéllar, Davies e Shorey (Bannan, 74m); Albrighton, Sidwell, Reo-Coker e Weimann (Lowry, 74m); Young e Carew (Herd, 91m).