«Entrámos muito fortes e muito pressionantes no jogo. Não deixámos o Porto jogar. Tivemos os primeiros vinte minutos muito intensos e acaáamos por fazer um golo. A partir daí tivemos que trabalhar muito para conseguir este resultado que era importante e fundamental para nós, embora com um grande adversário como o Porto.
A segunda parte foi mais do mesmo, com o Porto a ter a iniciativa como é normal e nós a tentarmos sair em transições, não o conseguindo com grande clareza. Só na parte final é que tivemos uma grande situação pelo Derley.
Pela capacidade de luta acho que é um prémio justo para estes jogadores. Não sei se é justa ou não a vitória, mas a nossa entrega foi premiada com esta saborosa vitória.
Temos dois centrais que este ano eram os centrais da equipa B, a média de idades do meio campo era de 21 anos e meio e isto requer algum tempo, mas estamos num bom caminho e não é de agora, porque temos vindo a fazer bons jogos, onde não fomos premiados com a vitória. Há situações em que cometemos erros na parte final e tivemos dissabores.
Este jogo só valeu três pontos e quero que o grupo tenha a noção que tem que continuar a trabalhar muito, tem que ter este espírito em muitos momentos, porque o adversário também nos vai obrigar a isso, e, se tivermos este espírito, tenho a certeza que vamos entrar naquilo que nós pretendemos.
A equipa reagiu bem à saída do Heldon. Apesar de nós termos objetivos e ambições, este é um clube formador. E quando eu injeto neles, desde o início, motivação, ambição para terem capacidade para outros voos, depois não posso ser incongruente com as minhas palavras. Evidentemente que o Héldon, com a proposta que era boa para ele e para o clube, era impossível retirar-lhe isso. A equipa sabe que nós temos modelo e as situações bem definidas. Quem jogar sabe perfeitamente a tarefa que tem que desempenhar, quer individualmente quer coletivamente.»
