Pedro Martins fala de «um equilíbrio tremendo" na deslocação ao terreno do Arouca, em jogo a contar para a 30.ª jornada da Liga agendado para este sábado, a partir das 16.15 horas. As duas equipas, recorde-se, estão empatadas no quinto lugar da Liga, ambas com 46 pontos, numa luta a par e passo por uma qualificação europeia.

«Vai haver pragmatismo das duas equipas. Ainda faltam cinco jogos para o fim. Independentemente de quem ganhar, nada fica decidido», garantiu o treinador do Rio Ave, admitindo porém que «quem vencer dá um passo de gigante para essa meta».

O Rio Ave aproximou-se do Sp. Braga, quarto classificado, com mais seis pontos, mas Pedro Martins mantém que «o primeiro objetivo» do conjunto vila-condense para esta época é a qualificação europeia.

«Faltam cinco finais e vamos trabalhar para isso. Portanto, o nosso foco está centrado no Arouca e depois ver-se-á. Neste momento, não faz sentido para nós sonhar com o quarto lugar, até porque nem dependemos de nós», salientou.

«O Lito está a fazer história, é um facto. O Arouca nunca tinha atingido esta meta, mas tem jogadores de grande qualidade e investiu fortemente. Mas o mais importante somos nós e estarmos mais focados no que é o Rio Ave e no que pretendemos. Vamos encontrar uma boa equipa? Vamos, mas está toda a gente em pé de igualdade.»

Sem poder contar com Wakaso e Ukra, por estarem castigados, e com Aníbal Capela, por lesão, Pedro Martins disse estar preparado para as dificuldades e afirmou que o Rio Ave «tem crescido de uma forma muito sustentada, é um clube muito bem gerido e neste momento consegue intrometer-se entre equipas, por exemplo, como o Marítimo o Nacional ou o Guimarães».