Pedro Proença considera que o acordo de patrocínio da II Liga assinado com a Ledman é uma «oportunidade de parceria ímpar» para uma prova que, refere, esteve em risco há poucos meses.
 
O presidente da Liga fala em «possibilidade de negócio totalmente nova, e que se distingue do que já foi testado anteriormente». «A abertura a novos mercados gera a possibilidade de criar novas receitas», refere Proença,em declarações publicadas no site do organismo.
 
O dirigente fala mesmo em «recursos fundamentais para assegurar a viabilidade do modelo que se iniciará na próxima época, selando a regeneração de uma prova que teve a sobrevivência em risco até há poucos meses».
 
Proença garante que os pontos fortes do novo modelo para a II Liga «passam pela aposta no jovem jogador português, com medidas de proteção para a inclusão de atletas até aos 23 anos», pelo que a prova «terá sempre interesse na formação, incluindo a que se refere a outros mercados que não o português».
 
Da reunião com o vice-governador de Shenzhen surgiu também o interesse em «levar para a China treinadores, jogadores, dirigentes e árbitros portugueses, em regime de protocolo».
 
É destacada ainda a «possibilidade de transmissão de jogos da Liga Portugal para mercados asiáticos, seguindo os exemplos de sucesso da Liga espanhola e da Liga inglesa», o que permitiria «dar visibilidade internacional à II Liga».
 
«Vemos as possíveis negociações centralizadas dos direitos TV para a Ásia como um caminho para expor os clubes portugueses e, com eles, os seus jogadores e técnicos», defende Proença.
 
Os detalhes do «princípio de acordo» vão ser apresentados à Direção da Liga em reunião marcada para 3 de fevereiro, pois «à luz dos novos estatutos e novo modelo de governação, todas as decisões estratégicas deverão ter a aprovação da Direção». Só então o acordo será validado, e então os detalhes comunicados à imprensa.