Rodrigo Tello
A unidade mais regular do sector defensivo do Sporting, alvo de constantes mudanças no «reinado» de Paulo Bento. Beneficiou da parca propensão atacante de Bruno Amaro para manter o corredor esquerdo impenetrável e auxiliar assiduamente a sua equipa em missões ofensivas. O seu pé esquerdo é, ainda, uma arma importante nos lances de bola parada.
Liedson
O «levezinho» andou escondido entre as torres do Penafiel, Odair e Weligton, durante toda a primeira parte, talvez para se proteger do frio, mas apareceu no momento certo, como é apanágio dos «matadores», mas inverter a lógica de um jogo em que a equipa da casa assumia ascendente. Soube aproveitar a falha de Avelino, após livre de João Moutinho, para antecipar-se aos defensores durienses e assinar o seu sexto golo da temporada. Curiosamente, o número 31 do Sporting tinha sido o autor dos dois golos da sua equipa na última vitória fora de portas, a 28 de Agosto, no reduto do Marítimo (1-2), e de outros dois na deslocação a Penafiel, na temporada transacta (0-3).
Custódio
Pêndulo do meio-campo do Sporting, também sentiu dificuldades para superar a inferioridade numérica em relação ao sector intermediário do Penafiel, mas abandonou o Estádio 25 de Abril com nota positiva, pela forma como manteve intactas as aspirações da sua equipa, perante o ascendente duriense. Precioso a dobrar os companheiros da defesa, subiu de produção graças à mudança táctica operada por Paulo Bento ao intervalo.
Nilton
A par de Jorginho, teve como missão minar as iniciativas do sector intermediário do Sporting, tarefa que cumpriu com distinção, sobretudo na primeira metade do encontro. Foi um pesadelo para João Moutinho e Sá Pinto, obrigados a procurar outros espaços do terreno de jogo. Distinguiu-se, ainda, pela preocupação em entregar a bola jogável para os companheiros, procurando ser o primeiro a lançar o ataque da formação penafidelense.
NDoye
Mesmo a anos-luz do NDoye do passado, é o elemento de melhor qualidade do plantel penafidelense. Estranham-se algumas limitações do médio senegalês, que alinhou sob o flanco esquerdo, ultrapassando constantemente Rogério. Comenta-se o défice dos níveis físicos, mas não parece ser esse, apenas, o factor que limita a produção de NDoye, porventura insatisfeito por não ter saído do Penafiel no final da época, apesar do assédio. Ainda assim, destaca-se pela qualidade técnica, pela capacidade para desequilibrar numa equipa com poucos elementos que reúnem tais características.