Depois de conquistar esta madrugada de domingo a oitava medalha de ouro nos Jogos de Pequim, num total de 14, bater vários recordes, sobretudo o do compatriota Mark Spitz, que prevalecia desde 1972, Michael Phelps, 23 anos, nem sabe como se sente um peixe fora de água.
«Nem sei o que sinto neste momento. Há demasiadas emoções a passar por mim. Penso que só gostaria de ver a minha mãe», confessou o nadador norte-americano, depois da prova de 4x100m.
No entanto, Phelps recusou guardar para si todos os louros: «Sem a ajuda dos meus companheiros de equipa isto não seria possível. Fiz parte de três provas de estafetas, onde ficou bem patente o espírito de grupo. Esta é de longe a equipa mais unida que alguma vez tivemos. Não conhecia todos antes de vir, mas agora sinto que conheço muito bem cada um.»
A sua ambição escreveu o que faltava da história. «Nada é impossível. Com tantas pessoas a dizer que não era possível fazê-lo, basta sonhar e foi o que fiz e o que me ajudou», contou.