Pela terceira época consecutiva, aí está a eleição do «Pimbolim do Ano»! O Maisfutebol volta a escolher os reforços mais desastrosos e pede aos seus leitores que elejam o pior de todos. Na primeira edição o vencedor acabou por ser Javier Balboa e no ano transacto o prémio foi direitinho para as mãos (e, principalmente, para os pés) de Felipe Caicedo.

VOTE NO PIMBOLIM DE 2010!

Este ano decidimos ser tolerantes e ampliámos a lista de candidatos. Eram quatro, agora são cinco. Todos eles senhores de argumentos fortíssimos para o triunfo nesta caça ao voto. A eleição começa já hoje e o grande vencedor será divulgado nos primeiros dias de Janeiro.

Quem foi a contratação menos feliz da época? Há várias formas possíveis de fazer a análise. Podemos começar por olhar para as expectativas inicialmente depositadas ou apenas para as (in) capacidades colocadas a nu em cada uma das aparições nos relvados da Liga.

Este ano talvez não se possa falar em fracassos rotundos, antes em esperanças defraudadas. De qualquer forma, o nosso espírito crítico continua imbuído do mesmo lema: falhar uma contratação é como falhar um golo de baliza aberta (só acontece a quem lá está).

Vote e veja quem vai na frente!

Sem mais delongas, vamos conhecer a identidade dos verdadeiros artistas.

Lista de nomeados para Pimbolim do Ano 2010:

Franco Jara. Tantas promessas perdidas em minutos e minutos de nada. As expectativas eram grandes e compreensíveis: rótulo de internacional argentino, 5,5 milhões de euros investidos e uma alegada parecença com Lisandro Lopez. Cinco meses depois, o que dizer de Jara? Nunca foi titular, marcou um golo (logo na 1ª jornada da Liga) e tem passeado penteados mais ou menos eloquentes no banco de suplentes do Benfica.

Marco Torsiglieri. Pouco mostrou. E o que mostrou não foi bonito de se ver. Raras vezes se encontra um defesa tão duro de rins. Tem sido essa a principal dificuldade de Torsiglieri: mexer-se em campo. Cada mudança de direcção, cada espaço livre, cada perseguição parecem uma peregrinação ao mais penoso dos castigos. Ah!, 90% do seu passe custou a módica quantia de 3,2 milhões de euros ao Sporting. Já vimos defesas mais baratos. E melhores.

David Addy. Sem lugar no F.C. Porto foi completar a aprendizagem em Coimbra. As notas do primeiro período não são brilhantes. Ao segundo cartão vermelho em quatro jogos, Jorge Costa fartou-se e Addy não voltou a jogar. Percebe-se. O ganês deve ter faltado à aula onde se explica como-acabar-um-jogo-sem-ser-expulso.

Sereno. Chegou discreto ao F.C. Porto e por lá continua. Discreto, sempre. Foi utilizado duas vezes por Villas-Boas na taça. Primeiro contra o Limianos, depois diante do Juventude de Évora. Sempre discreto. Não é jogador para erros retumbantes ou acções heróicas. Quarta opção para o eixo da defesa dos dragões, é um jogador... discreto. E Sereno.

Elton. Fez 24 golos em 2009 pelo Vasco da Gama. No Sp. Braga ainda está a zeros. O melhor que logrou foi uma assistência para golo de Matheus contra o Arsenal. Aparece e desaparece das opções de Domingos com uma intermitência fulminante. Nem sequer se pode falar em desadaptação. O Braga, para quem não sabe, tem 15 brasileiros no plantel. O saudoso mestre Pedroto chamava a isto uma escola de samba.