A conversa começou por César Peixoto. Perguntou-se a Pinto da Costa se havia alguma hipótese de poder reintegrar-se o esquerdino no plantel. «Poder pode, mas não tenho nenhuma indicação sobre isso», respondeu. «Só hoje falei com Jesualdo Ferreira, antes de ele assinar, e não me manifestou qualquer intenção de ter o jogador reintegrado. Mas se amanhã o treinador entender que ele deve regressar, regressa. Temos o caso do Postiga, que o Rui Barros entendeu tratar-se de um jogador que pode ser importante e por isso regressou».
As decisões, acrescentou o presidente, cabem sempre ao treinador. «O plantel deste ano é um exemplo claro de que no F.C. Porto são os treinadores que fazem o plantel. Tem o caso do Postiga, que eu pessoalmente não concordava que fosse dispensado. Co Adriaanse entendeu que não devia fazer parte do plantel, não fazia, Rui Barros entendeu que devia fazer parte, faz. Tal como não estava de acordo com a cedência do Hugo Almeida. Ainda tentámos que o Hugo Almeida continuasse no plantel, porque não fazia sentido dispensar dois avançados e depois querer contratar outro. Isto para além de eu, por minha vontade pessoal, não trocar o Hugo Almeida pelo Hesselink».