Pinto de Sousa foi detido na terça-feira e libertado esta quinta-feira, sujeito a três medidas de coação, entre as quais a suspensão da actividade, além de termo de identidade e residência e proibição de contacto com os demais arguidos. Pode incorrer em penas até oito anos de prisão, tendo sido indiciado em 21 crimes - dezassete de corrupção passiva para acto ilícito, outros dois por falsificação de documentos, sob forma continuada, correspondendo a cada um deles uma pena de prisão de um a cinco anos. Os restantes dois dizem respeito a abuso de poder, que correspondem a uma pena até três anos ou multa.
É de admitir que também António Henriques, vice-presidente do CA, peça a demissão do cargo. O dirigente madeirense está indiciado por seis crimes: um de corrupção passiva para acto ilícito (pena de um a oito anos), um crime de falsificação de documentos, sob a forma continuada, pelo menos com dolo eventual (de um a cinco anos), um crime de abuso de poder, sob a forma continuada (até três anos ou multa), um crime de abuso de poder, sob a forma continuada, como instigador (até três anos ou multa), um crime de abuso de poder (até três anos ou multa) e um crime de corrupção desportiva activa (até quatro anos).
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