O campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado de assassinar a namorada no dia de S. Valentim, contesta as condições da sua liberdade, nomeadamente a impossibilidade de viajar para o estrangeiro.

Segundo da cadeia de televisão eNCA, Pistorius gostaria de recuperar o seu passaporte e viajar para o estrangeiro com permissão policial.

O duplo amputado também não quer mais ser testado para álcool e drogas nas «condições aplicadas» pelo juiz a 22 de fevereiro, quando o libertou, sob fiança.

O atleta também gostava de voltar à casa do crime e que fosse levantada a proibição de falar com os vizinhos.

Peet van Zyl, treinador do sul-africano, diz não estar «ao corrente» do seu desejo de viajar para o estrangeiro, recordando que todas participações em competição até fim de maio foram canceladas.

«De momento, não há qualquer treino», nem ao ar livre, nem em casa, acrescentou.

Enquanto o Ministério Público acredita que houve «assassínio premeditado», o atleta continua a insistir na tese de acidente, dizendo que disparou em Reeva Steenkamp pensando que se tratava de um ladrão.

A família da vítima pretende apresentar um processo cível.

«A natureza a extensão dos danos devem ser determinados», disse o advogado dos Steenkamp.

Oscar Pistorius, que admite ter disparado sucessivamente através da porta fechada da casa de banho, volta aos tribunais em junho, quando começar o julgamento do assassínio da namorada, de 29 anos.