Vítor Oliveira, treinador do Portimonense, na sala de imprensa do Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira, em Chaves, após a derrota por 2-1 frente ao Desportivo de Chaves para a 31.ª jornada da Liga:

«Jogo com muitas oportunidades de golo ao longo dos 90 minutos. Mais para o Desp. Chaves do que para o Portimonense. Oportunidades em excesso face à exibição das duas equipas, que não foi famosa.»

«Foi um jogo aberto. Notava-se perfeitamente que quem marcasse ficava muito próximo da vitória. O ritmo do jogo foi lento, previsível. Penso que não fizemos tudo o que podíamos ter feito para levar um resultado diferente. Quando tentámos partir o jogo para poder chegar à vitória, sofremos o segundo golo. Depois do 2-1, voltámos a tentar chegar a um resultado diferente, que nos poderia colocar na luta pelo sétimo lugar. Não conseguimos, porque fomos impotentes e acabámos com uma derrota sem brilhantismo.»

[Porque não esgotou as substituições?]

«Explicação simples. Tinha no banco um extremo e um médio. Já estávamos a jogar com dois médios e estavam a cumprir bem. O extremo, o Galeno, tinha entrado ao intervalo e não fazia muito sentido substituir. Os ponta de lança, também não fazia sentido substituir porque os homens que tínhamos de fora não iam dar peso na área do Desp. Chaves. E o outro extremo é o Nakajima, que sabemos que a qualquer momento pode resolver um jogo. Apenas e só por isso entendemos que não devíamos mexer.»

«Há uma jogada em que fomos assobiados por falta de fair-play porque o Desp. Chaves pôs a bola fora e nós saímos a jogar. Mas fui eu que assumi essa responsabilidade, porque quando a bola sai o Pedro Tiba levanta-se e estava em condições de jogar. Mal viu que a bola estava dentro, tornou-se a deitar no chão e penso que isso não é uma atitude muito séria. Temos de lutar contra isso. É uma coisa pela qual temos de lutar e refletir, nesse tipo de perdas de tempo. Nesse fair-play da treta que não beneficia ninguém, não beneficia o futebol e era bom que jogadores, técnicos e árbitros refletissem sobre isso para a melhorar.»

«Chaves é uma cidade fantástica, onde deixei muitos amigos, alguns com quem falo ainda semanalmente. Gostei muito de cá estar, fiquei sensibilizado pela receção que me fizeram hoje. Por isso, desejo todo o sucesso ao Desportivo de Chaves».