O F.C. Porto sagrou-se campeão nacional de basquetebol e o plantel portista não escondeu a euforia ao celebrar um título que escapava ao clube há sete anos. Ainda durante os festejos no Dragão Caixa, vários jogadores do plantel deram voz ao que lhes ia na alma, no momento de celebrar o 11º título da história do clube.

O capitão Nuno Marçal, que tem 22 anos de F.C. Porto, desvalorizou o facto de o triunfo ter sido conseguido frente ao eterno rival Benfica. «Diferente? Por ser no F.C. Porto já é diferente. No último título, em 2004, não estava cá, estava na Oliveirense, mas este ano creio que fomos, claramente a melhor equipa e era muito injusto que não conseguíssemos ganhar», afirmou, à Sport TV.

F.C. Porto: vício de títulos extravasa o futebol

Também Miguel Miranda falou de uma «alegria muito grande», para um grupo que merece: «Trabalhámos duas vezes mais que os outros. Perdemos a Supertaça, a Taça da Liga e a Taça de Portugal, mas continuámos focados no campeonato que era o grande objectivo.»

O portista elogiou, ainda, a moldura humana que encheu o pavilhão. «Esta multidão é inacreditável. Com estes adeptos, é impossível perdermos no Dragão Caixa. E, claro, temos um treinador que é um dos melhores da Europa», opinou.

Miranda falava de Moncho López, o obreiro do título. O técnico espanhol destacou o «grupo fantástico» que teve o prazer de orientar, como sendo o segredo do triunfo. E ainda deixou uma tirada curiosa, sobre o alegado interesse do Real Madrid na sua contratação, antes de assumir os dragões. «Não é verdade que tenha recusado o Real para treinar o Porto. Mas, sabendo o que sei hoje, voltava a escolher o Porto», assegurou.