A selecção nacional de matraquilhos parte esta terça-feira para Nantes, França, para participar no Campeonato do Mundo da modalidade, até domingo. A equipa, que alcançou ano passado o 9º lugar na competição, acredita que este ano pode trazer um melhor resultado.

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«Apesar da pouca sorte no sorteio das equipas e da desvantagem técnica, os atletas sentem-se mais fortes e vão partir para a competição certos de que farão uma melhor prova do que no ano passado», declarou à agência Lusa o seleccionador Vítor Fonseca, adiantando que Portugal vai jogar em alguns escalões com os Estados Unidos, campeões do mundo, e noutros com a França, «um dos países com mais expressão na modalidade».

A equipa lusa lamenta de resto que os atletas não tenham tido a possibilidade de jogar nas mesas em que vão competir. «Este ano ainda consegui que alguns atletas treinassem em três das cinco mesas em que vão competir, mas ainda assim partimos em desvantagem», afirma o seleccionador, admitindo no entanto que «a selecção conta com a mais-valia dos cinco atletas imigrantes, que já dominam todas as mesas homologadas».

Este ano a participação portuguesa conta com uma surpresa, no entanto o seleccionador luso acredita que no nosso país ainda se pensa na modalidade como masculina. «Houve uma entrada grande de femininos nos nossos campeonatos e este ano conseguimos apoiar mais duas atletas para o Campeonato do Mundo. Fizemos um esforço financeiro para formar estas atletas e para combater o preconceito», remata.