Manuel Fernandes, médio do Lokomotiv de Moscovo que regressou à seleção mais de cinco anos depois e marcou no triunfo por 3-0 diante da Arábia Saudita, em declarações na zona mista do Estádio do Fontelo, em Viseu.

«Este foi o regresso desejado. Não foi fácil chegar aqui depois de tanto tempo, mas estou bastante feliz. Já levo algum tempo longe dos holofotes, em campeonatos que não são tão mediáticos, mas nunca perdi a esperança nem tive a sensação de que não estava a ser observado.»

[fica com a sensação de que será mais fácil entrar no lote de convocados para o Mundial de 2018?]

«Continua a ser igualmente difícil. Este continua a ser núcleo muito forte, de campeões da Europa. Eu tive a minha oportunidade agora e terei, certamente, outra no jogo contra os Estados Unidos da América, mas está muito caro fazer parte desta seleção e é algo que tem de se aceitar.»

[o que encontrou de diferente neste regresso?]

«Este é um grupo bastante jovem e bastante talentoso também. Eu não tenho uma memória assim tão boa de como é que isto funcionava há cinco anos, mas penso só o grupo é que mudou bastante.»

[seria especial disputar o Mundial na Rússia, onde está a jogar?]

«Seria especial, independentemente de jogar lá ou não. Jogar na Rússia dá um cariz um bocado diferente, mas, acima de tudo, seria bom representar Portugal numa competição desse género.»

[sobre a forma como o país se está  preparar para receber o Mundial no próximo ano]

«Os russos não são um povo que se expresse muito. Há uma grande expectativa em relação ao Mundial até porque vai atrair muitas pessoa de todo a parte, mas não consigo dizer que esteja a haver uma mudança assim tão grande devido ao Mundial. É um país um bocado diferente e a maneira como eles lidam com este tipo de situações é um bocado estranha»