De acordo com a «Bloomberg», entre os cortes laborais mais significativos destacam-se as 14 mil destituições efectuadas pelo Citigroup e os 13.390 da falência do banco de investimento Lehman Brothers. Quem não escapou foram também as entidades que tentaram «resgatar» outras empresas. Assim, o Bank of America vai reduzir 7.500 postos de trabalho nos próximos dois anos, como parte do processo de integração do Countrywide.
O gigante Citigroup encabeça esta lista com mais de 14 mil despedimentos desde que começou a crise. A entidade já tinha reforçado, no início deste exercício fiscal, que a turbulência dos subprime obrigaria a «reajustar» o seu negócio em resposta às condições do mercado. No entanto, este número «grande» de desempregados representa apenas 3,8% do total da equipa que se situa nos 350 mil funcionários em todo o mundo. Até ao passado mês de Março, os despedimentos afectavam 9 mil pessoas.
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