As importações da União Europeia, entre 2000 e 2008, registaram constantemente níveis superiores aos das exportações, sobretudo devido a um crescente défice comercial no sector energético. Desta forma, em 2008, o défice da balança comercial da Zona Euro atingiu um valor recorde de 242,1 mil milhões de euros, revelam dados do Eurostat, divulgados esta quarta-feira.

Os EUA foram de longe o mais importante parceiro comercial no que respeita às exportações da UE a 27 no ano passado, apesar de se ter verificado uma ligeira queda face a 2007. A Rússia registou um crescimento de 18% para o período de 2007 a 2008 e ultrapassou a Suíça, tornando-se o segundo maior parceiro nas exportações da UE.

Já a China foi o maior parceiro de importação. Os três países juntos: China, EUA e Rússia representaram 39% das importações fora da UE em 2008. A Alemanha permaneceu o maior contribuidor para o comércio externo de todos os Estados-membros, com mais de 1/5 do total de trocas da Europa.

O petróleo (e derivados) foi de longe o produto mais comercializado durante 2008, com valores de troca muito superiores, devido à subida do seu preço. Em seguido, ficaram os automóveis e maquinaria eléctrica.