Depois de terem somado o sexto jogo consecutivo sem vencer na Série B do Brasileirão, os jogadores da Portuguesa tiveram uma desagradável surpresa. Após a derrota caseira com o Vila Nova (1-2), o balneário da Portuguesa foi invadido por homens armados.
As versões são contraditórias, mas seja como for o episódio custou a demissão de René Simões. Incrédulo com o sucedido, o técnico decidiu abandonar o clube treze dias depois de ter sido contratado. O incidente foi relatado pelo próprio René Simões, na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro. O técnico contou aos jornalistas que o balneário tinha sido invadido por quatro elementos armados, que fizeram ameaças. O médio Edno e o Luis Iaúca, vice-presidente do clube, teriam sido os principais «alvos».
Já nesta quarta-feira a assessoria de imprensa da Portuguesa deu outra versão do incidente, ligeiramente diferente. O clube explicou que foram dois conselheiros do clube que entraram no balneário, acompanhados pelos seus seguranças. «Eles entraram no balneário acompanhados pelos seguranças e a dizer que estavam lá para ajudar os jogadores. Foi o que nos disseram. Só que infelizmente acabaram por fazer aquela cena», disse Élcio Mendonça, assessor do clube, admitindo terem existido ameaças.