A confissão do menor de idade que diz ter sido o autor do disparo fatal que matou o jovem boliviano Kevin Espada, adepto do San Jose, no jogo da passada quarta-feira, para a Libertadores, com o Corinthians, em Oruro, não diz respeito à Justiça da Bolívia.

A interpretação é da procuradora Abigail Saba, que dirige investigação em Oruro e descarta usar o depoimento do jovem no processo. «Como o jovem saiu da Bolívia? Com que ajuda? Há várias interrogações que têm de ser esclarecidas em Oruro. As autoridades não têm de levar em conta provas produzidas em outro lugar. Quem garante que este garoto não foi pressionado?», disse a procuradora, em entrevista telefónica, ao site «UOL Esporte».

A delegada não quis entrar em pormenores sobre a atitude do jovem corintiano de 17 anos.