O PSG é um dos novos ricos da Europa do futebol depois de ter sido comprado por um grupo de investimento do Qatar. Não é novidade para ninguém, embora os cofres do «Paris» não tenham correspondência em títulos no palmarés do clube da capital francesa, fundado em 1970.


O PSG foi campeão francês pela terceira vez no historial, na última época. Antes, ganhou o título gaulês em 1986 e 1994, esta última com Artur Jorge ao leme, uma época antes de o treinador que se sagrou campeão europeu pelo FC Porto em 1987 se ter mudado, precisamente, para a Luz.


No currículo europeu detém uma Taça das Taças conquistada em 1996.


Nesta altura, o PSG é oitavo classificado na Ligue 1 a quatro pontos do líder Marselha. Tem uma vitória e dois empates no campeonato.


Como é sabido, os parisienses trocaram de treinador. Saiu Carlo Ancelotti para o Real Madrid, entrou Laurent Blanc. Também chegou mais uma contratação milionária: Edinson Cavani. E o que é que isso significou em termos de jogo?


O italiano começou no PSG com um 4x3x2x1, alterou-o para um 4x3x3 mais definido, mas Blanc idealizou outra coisa: nos primeiros jogos, lançou dois avançados e um meio-campo de quatro.


Enquanto não teve Cavani, o francês colocou Lavezzi ao lado da estrela da equipa, o inevitável Zlatan Ibrahimovic, um futebolista que já jogou por cinco campeões europeus, mas que nunca venceu o troféu. Só comparável a Ronaldo, o Fenómeno, nesse capítulo.


Com o uruguaio ex-Nápoles a surgir, Blanc lançou Cavani na direita, manteve Ibra ao meio e atirou Lavezzi para a esquerda. O brasileiro Lucas foi o sacrificado num meio-campo em que Matuidi é ponto assente, enquanto Verratti e Thiago Motta oscilam na titularidade. Aqui pode ver o último onze do campeão de França.

Apesar do pouco currículo, o PSG é um potencial gigante por causa do dinheiro. Basta olhar para o plantel, onde ainda há Javier Pastore e o muro Thiago Silva para se perceber que os franceses apostam forte, não só na Ligue 1, mas também nesta liga milionária.


Um ponto poderá jogar a favor do Benfica. Da última vez que foi ao Parque dos Príncipes, praticamente jogou em casa, tal era a falange de apoio portuguesa.


O treinador do Benfica B, Hélder Cristóvão, foi jogador do PSG, assim como outros ex-benfiquistas como Valdo, Ricardo Gomes, Kennedy e Hugo Leal.