José Miguel Herreros, director do hospital onde faleceu António Puerta, explicou esta quarta-feira que o atleta do Sevilha morreu às 14:30 da véspera, devido a uma «encefalopatia e falha multiorgânica resultante da paragem cardíaca sofrida pelo jogador no sábado», na partida com o Getafe.
O responsável médico explicou ainda que a paragem cardíaca foi motivada por uma «displasia arritmogénica do ventrículo direito», problema que consiste na substituição progressiva de células miocárdicas por tecido fibrogorduroso. Os estudos realizados indiciam que este problema pode ter origem genética, mas nem sempre é detectado em exames ditos normais. Os sintomas mais frequentes são palpitações e tonturas, muitas vezes motivados por esforço físico, mas também podem ser afectadas pessoas que estão em repouso.