Um vídeo divulgado este domingo mostrou Joe Hart em cima do palco e de microfone na mão. Cantar, porém, não é propriamente algo novo para internacionais ingleses. Mais surpreendente do que isso, até: nem sempre o fazem empurrados pelo álcool.

Ora por isso o Maisfutebol recorda outras aventuras de figuras do futebol inglês pelo mundo da música. Aventuras ligeiramente mais cuidadas do que aquela que fez Joe Hart num bar espanhol, antes de se juntar à selecção, mas nem por isso mais elogiáveis.

Glenn Hoddle e Chris Waddle

Vivia-se o louco ano de 1987, que trouxe ao mundo obras-primas como Sharapova e Ana Ivanovic. O Tottenham ainda era um clube grande e Inglaterra tentava recuperar do trauma pela separação dos Wham. O que, bem misturado, levou Glenn Hoddle e Chris Waddle para um estúdio de música... em forma de dupla pop. O mais surpreendente é como depois disto ainda conseguiram desenvolver uma carreira de treinador:



Paul Gascoigne:

Quando em 1971 uma banda de nome Lindisfarne lançou uma música chamada «Fog on the Tyne», em Newcastle, o pequeno Paul Gascoigne tinha três anos. O que torna mais difícil perceber como é que é possível dezanove anos depois ter voltado a ela? Mas Gascoigne voltou. Em 1990, já depois de deixar o Newcastle para se tornar figura do Tottenham. O que, definitivamente, deve ser má influência para as aspirações artísticas:



John Barnes:

John Barnes nasceu em Kingston, na Jamaica. A onda dele portanto é outra: não se lhe reconhecem ligações privilegiadas com o álcool nem com o pop britânico. Dentro de campo foi um dos melhores extremos do futebol inglês, que atingiu o auge ao longo de dez anos no Liverpool. Fora de campo era muito mais um homem de causas, e de rap, claro. Chegou a ter um programa de televisão e a lançar uma música.



Andy Cole:

Andrew Alexander Cole ficou conhecido como Andy Cole. O que é um excelente rótulo para um cantor. Em 1999 pegou numa música R&B de 1982 e transformou-a em rap. Vivia o auge da carreira, tinha aliás acabado de ser campeão europeu pelo Manchester e a música até era um antigo sucesso nos tops britânicos. Nem isso lhe permitiu atingir o êxito e naturalmente seguiu pela via das causas humanitárias após o fim da carreira.