Satisfeito, e com pressa de virar a página. Foi assim que o seleccionador nacional, Carlos Queiroz, abordou a confirmação de que Cristiano Ronaldo estará nas próximas horas em Portugal para ser examinado pelo departamento médico da Selecção. Um desfecho confirmado pelo Real Madrid em comunicado, e que corresponde, para Queiroz, ao cumprimento das regras instituídas:
«Dentro do que são as normas e princípios instituídos, que regem clubes e Federações, colocámos o Cristiano Ronaldo na lista de convocados, até pelas informações que tínhamos. Registo com agrado que essas normas sejam cumpridas. Como a FPF tem dito, há uma decisão técnmica e, depois, todos os jogadores têm de ser observados antes de serem admitidos a estágio. Agora, a equipa médica irá tomar a decisão mais conveniente para o Cristiano Ronaldo.»
Queiroz sublinhou que nada neste processo teve diferenças em relação ao procedimento habitual em convocatórias: «Não percebo algum nervosismo relativamente a uma coisa que é normal e já se passou com Chelsea, Juventus, At. Madrid e se passa em todas as selecções», frisou.
Sobre o futuro, Queiroz garante não haver oposição de interesses entre jogador, Real Madrid e selecção: «Será tomada a decisão que é inegociável, incontornável e sem qualquer tipo de cumplicidade ou facilitação tem a ver com a defesa dos interesses do jogador. Automaticamente, estarão defendidos os interesses de todas as partes, clube, jogador e Federação. Foi sempre assim. Devemos simplificar uma questão que não tem sentido, não existem braços-de-ferro, nem questões de caprichos ou egos. Existe o sentido de responsabilidade, de chamar os jogadores que entendemos dever dar o seu contributo. Se infelizmente um ou outro não puder, os profissionais cá estarão para tomar essa decisão», frisou, antes de virar o discurso para os jogos do play-off: «A partir desta posição, espero tornar tudo muito mais simples e centrar as atenções nos jogos com a Bósnia», concluiu.