Carlos Queiroz explicou nesta segunda-feira que, até ao final da semana, haverá uma decisão sobre a proposta feita pela federação iraniana de futebol para orientar a equipa nacional.

«Até ao final de semana haverá fumo branco. Temos de assinar um acordo, ou não, para cada um ir à sua vida. Não é uma mudança fácil. Há uma proposta concreta e estão a ser avaliados alguns aspectos», afirmou o ex-seleccionador português à Agência Lusa.

O técnico frisa que o sim está dependente de detalhes que terão de ficar estabelecidos contratualmente, pois não quer repetir a experiência vivida com a federação portuguesa de futebol.

«Nunca tive problemas com ninguém na minha experiência internacional, já o mesmo não posso dizer com o que aconteceu em Portugal. Tenho de salvaguardar os meus interesses, tem de estar tudo escrito no contrato», sublinhou.

«Se chegarmos a acordo, naturalmente aceitarei. Mas quando se deslocam quatro famílias, há detalhes que têm de ser tratados, como as condições de vida lá, alojamento, viagens, questões médicas, seguros», acrescentou o técnico português.

No Irão, a imprensa, citando o director da Federação, já dá como certo Carlos Queiroz à frente da selecção de futebol. De acordo com a Trend News Agency, que cita a ISNA (agência iraniana), Carlos Queiroz irá ter como um dos adjuntos o antigo jogador internacional António Simões, num contrato com duração de três anos no valor de seis milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros).