Chegou ao Vitória de Guimarães em janeiro de 2011, há três anos, e tem intercalado entre momentos de futebol perfumado e esquecimento completo na cidade-berço. A época passada começou por ser suplente na equipa B, e acabou por ser um jogador preponderante na conquista da Taça de Portugal. Rafael Crivellaro demonstra vontade de continuar a «ajudar o grupo».

Atualmente está no centro dos holofotes vimaranense depois do passe para o golo de Tomané em Olhão, e do golo conseguido em Casablanca diante do Raja. «Todos os jogadores querem jogar o maior número de jogos e eu não sou diferente. Compete-me dar a melhor resposta sempre que sou chamado. O jogo com o Olhanense correu-me bem, é verdade, e a minha vontade é de continuar a ajudar o grupo com golos ou com passes para eles», afirmou o jogador ao site oficial do clube minhoto.

Crivellaro diz que o triunfo em Marrocos foi bom para o grupo de trabalho: «Desta vez, fui eu a marcar e um jogador quer é golos. Foi importante termos vencido o encontro com o vice-campeão de clubes, pois mantem-nos confiantes e dá-nos ritmo competitivo para o que aí vem. A confiança é resultado do nosso trabalho mas não nos colocamos em bicos de pé».

O médio brasileiro de 24 anos diz que o V.Guimarães tem 14 finais pela frente, e por isso não pode adormecer: «Não nos podemos iludir nem iludir os adeptos. Queremos continuar com boas prestações no campeonato mas sabemos que temos ainda 14 finais importantes. Não faz sentido falarmos em apuramentos europeus quando ainda falta disputar cerca de metade do campeonato. Há vários candidatos e nós não podemos adormecer.

Na próxima segunda-feira o V.Guimarães mede forças com o Nacional da Madeira em jogo a contar para a 17ªjornada. Crivellaro espera apresentar-se ao mesmo nível dos últimos jogos: «Vamos jogar com um adversário que também se encontra bem posicionado e que quer chegar o mais longe possível, tal como nós. Temos ainda uma semana para preparar o jogo e espero apresentar-me ao mesmo nível».