O argentino Kevin Benavides (Honda) estreou-se a vencer o rali Dakar de todo-o-terreno ao concluir a 43.ª edição da prova de motos na primeira posição, dando a vitória à equipa do português Ruben Faria pelo segundo ano consecutivo.

Kevin Benavides foi segundo classificado nos 225 quilómetros cronometrados da 12.ª e última especial das motas, que terminou em Jeddah, ganha pelo companheiro de equipa e anterior vencedor, o norte-americano Ricky Brabec (Honda), que terminou a prova, disputada na Arábia Saudita, em segundo, dando a primeira dobradinha à Honda desde 1987.

Benavides cumpriu 32 anos no passado sábado, dia de descanso da prova, tendo o segundo lugar de 2018 como melhor resultado até aqui, mas o segundo posto na especial desta sexta-feira, a 2.17 minutos de Brabec, foi suficiente para festejar a vitória.

O piloto argentino terminou a prova com 4.56 minutos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa e 15.57 minutos sobre o britânico Sam Sunderland (KTM), que fechou os lugares do pódio.

O português Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) foi o melhor português, terminando a corrida na 11.ª posição, apesar de uma penalização de 32 minutos, concluindo a 3:04.24 horas do vencedor.

O luso-germânico Sebastian Bühler (Hero) terminou na 14.ª posição, a 4:00:03 horas e o estreante Rui Gonçalves (Sherco), antigo vice-campeão mundial de motocrosse da classe MX2, foi o 19.º, a 6:32.21 horas do vencedor.

Nos carros, o francês Stéphane Peterhansel (Mini) conquistou pela 14.ª vez na carreira o rali Dakar, após a 12.ª e última etapa da categoria de carros da 43.ª edição da prova, vencida pelo espanhol Carlos Sainz (Mini).

O piloto madrileno concluiu os 225 quilómetros cronometrados em 2:17.33 horas, deixando o catari Nasser Al-Attyiah (Toyota) em segundo, a 2.13 minutos, com Peterhansel a ser o terceiro classificado, a 2.53 minutos.

Peterhansel, que vencera as edições de 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 em motas, somou este triunfo em carros aos já conseguidos nos anos de 2004, 2005, 2007, 2012, 2013, 2016 e 2017, concluindo a prova em 44:27.11 horas, menos 14.51 minutos do que Al-Attyiah, que foi segundo, apesar de ter vencido seis etapas.