Ratinho, o «playmaker» do Beira Mar, faz jus ao adágio segundo o qual os homens não se medem aos palmos: com pouco mais de 1,70 m, marcou, de cabeça, o seu primeiro golo na Liga na última jornada, frente ao V. Setúbal. É certo que foi apenas o segundo marcado desta forma em toda a sua carreira, um dos inconvenientes de ser baixote, que para o brasileiro é, na verdade, uma mais-valia.
«É uma vantagem. Como sou pequeno, consigo ser mais rápido do que os meus adversários, sobretudo se forem muito altos. Só tenho de receber a bola de frente e partir para cima deles», conta o jogador ao Maisfutebol.
A alcunha, Ratinho, faz, neste caso, todo o sentido. «Surgiu quando eu tinha 11 ou 12 anos e acompanhava o meu pai nos jogos de futebol amador. Quando faltava um jogador, era eu que entrava e, como era pequenino e franzino, começaram a chamar-me assim. Mais tarde, quando fui para o Corinthians, a direcção quis que eu passasse a ser conhecido apenas por Luciano, só que já não havia nada a fazer, fiquei Ratinho para sempre.»