Zozulya foi emprestado pelo Bétis ao Rayo Vallecano no último dia do mercado, mas devido aos protestos dos adeptos, que dizem que o internacional ucraniano é nazi, foi devolvido ao clube de Sevilha.

Devido à situação, Zozulya não poderá jogar por mais ninguém esta época, já que foi inscrito pelo Rayo e por isso não pode jogar pelo Bétis, nem poderá ser vendido ou cedido para fora da Europa porque já esteve inscrito por três clubes (máximo permitido pela FIFA): Dnipro, Bétis e agora o Rayo.

Esta quinta-feira, o clube sevilhano emitiu um comunicado a defender o jogador:

«1. No passado 31 de janeiro formalizou-se a cedência do jogador ao Rayo Vallecano para o que resta da temporada, para todos os efeitos é futebolista da entidade madrilena até 30 de junho.

2. O Bétis lamenta profundamente que Zozulya seja impedido de desenrolar a sua atividade profissional como jogador de futebol.

3. No sentido de preservar a segurança do futebolista, o Rayo concedeu ontem a permissão para ausentar-se dos treinos e deslocar-se a Sevilha. Até que se resolva a situação atual, o jogador foi autorizado pelo Rayo a treinar debaixo da disciplina do Bétis.

4. Roman Zozulya tem contrato com o Bétis até junho de 2019. Desejámos que esta situação seja solucionada o mais rápido possível porque está a danificar grave e injustamente a imagem e a projeção desportiva do avançado internacional ucraniano.

5. O Bétis, com os jogadores do plantel à cabeça, quer manifestar o exemplar comportamento do jogador desde que chegou ao nosso clube e mostra total apoio a Zozulya e à sua família num dos momentos tremendamente injustos para qualquer profissional.»